Oi! Seiiti Arata. Você já conheceu alguém que aparentemente tem muita facilidade em aprender coisas? Qual será o segredo delas?
E o contrário? Qual será o vício de comportamento que mantém alunos presos na mediocridade acadêmica?
Você consegue imaginar o que os bons alunos possuem de diferente?
1. O que separa a genialidade da mediocridade é a persistência
Pra ilustrar o comportamento de um aluno que fica acima da média, veja essa história verídica dessa uma jovem enfermeira. Ela estava no auge dos seus vinte e poucos anos, tinha cabelos negros e usava óculos arredondados. Seu nome era Renée.
A Renée estava na frente do computador sendo filmada por um professor enquanto ela tentava resolver um problema de álgebra.
E em um único exercício, ela passou vinte e dois minutos testando variáveis e diferentes hipóteses para chegar até a resposta.
Ela conversava sozinha “ah, entendi, vou agora aumentar o número e acho que consigo… ah, não deu, e agora? Se eu diminuir a outra variável, talvez ajude. Opa, melhorou! Se eu diminuir ainda mais a variável, acho que eu consigo resolver. Ih, não deu certo. O que aconteceu?”.
O que torna o caso da Renée interessante? É a persistência. Podemos até ir além e dizer o seguinte: O que separa os bons alunos dos alunos medíocres é a persistência.
Vamos explicar melhor.
2. A persistência serve para prever resultados
Existe um exame internacional chamado TIMSS (Trends in International Mathematics and Science Study), parecido com o exame PISA (Programme for International Student Assessment). O TIMSS é um exame pra coletar dados dos resultados acadêmicos e compará-los com resultados de diferentes países.
Só que além do próprio exame, também tem um questionário de pesquisa. Não são exercícios. São perguntas sobre o aluno como por exemplo “Quantas vezes por semana seus professores passam lição de casa? Qual é sua opinião sobre a importância da matemática? Qual é sua opinião sobre a sua escola?”
Esse censo estudantil tem muitas perguntas e pra uma criança ou adolescente acaba sendo um processo cansativo preencher tudo. É comum que muitos alunos deixem várias perguntas em branco. Lembrando: isso é meramente um questionário pra saber mais do perfil socioeconômico do aluno. Não é a prova!
A parte interessante vem agora: um time de três pesquisadores identificou que a persistência funciona como um fator que ajuda a prever o desempenho do aluno na prova.
Os alunos que não tem persistência nem mesmo pra preencher algo básico como o questionário de perfil socioeconômico quase sempre não tem persistência para resolver a prova.
Imagina se amanhã você convoca uma olimpíada de matemática, com mil alunos representando cada país do planeta. O país vencedor do primeiro lugar não é uma nação de gênios. É apenas o país onde existem mais alunos com a disciplina e persistência de enfrentar os desafios com dignidade.
Aliás, nessa olimpíada de matemática, daria pra prever quais são os países que vão ficar no topo e os países que vão ficar no fundão sem precisar fazer uma única pergunta de matemática. Basta dar a eles uma tarefa qualquer que meça a persistência.
3. Sucesso acadêmico é questão de postura
Infelizmente existem pessoas por aí que acham que pra compreender qualquer matéria é necessário ter um dom, uma genialidade, uma vocação, um talento, alguma habilidade especial.
Isso está errado. O que faz toda a diferença para o aprendizado não é a habilidade. É atitude. É postura. Por isso que eu estou gravando este vídeo, é sobre a mentalidade diante do estudo.
Quando eu estudo qualquer assunto, seja na área de psicologia, de empreendedorismo, saúde, finanças, relacionamentos ou temas dos cursos da Arata Academy e do natugood, eu sempre lembro da mentalidade como primeiro passo. Qual é a intenção por trás? Qual é o estado mental, qual é a postura que vou adotar?
Onde existe vontade existe possibilidade. Onde existe dedicação e persistência haverá resultado, pra poder superar as dificuldades adiante.
O comportamento que nós queremos modelar a partir do exemplo da história de hoje é não desistir. É saber que, no fundo, nós temos a capacidade de resolver o problema. Isso nos ajuda a não abandonar o exercício na metade.
Repare que a jovem enfermeira da história e não é uma especialista em matemática. Mas ela tem algo que a maioria dos alunos não possui: a persistência. O aluno mediano é aquele que depois de duas ou três tentativas faz cara de coitadinho e diz “Professor, não consegui responder. Qual é a resposta?”
Se você deseja aprender qualquer matéria, não interessa se é matemática, cardiologia, idiomas estrangeiros, meditação ou química orgânica, você precisa desenvolver a sua persistência e disposição para fazer o trabalho duro.
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