Estava algumas semanas atrás no supermercado e via em todos os cantos as iniciativas da Coca Cola em dispor as garrafas uma em cima da outra no formato de árvore de Natal. Notava os caminhões coloridos e cheios de luzes, e as campanhas em todas as mídias para associarmos Coca Cola ao Natal.
Sensacional.
Nike também faz um ótimo trabalho, se posicionando em todos os lugares onde pensamos em esportes.
A regra de outro para a marca é definir com clareza qual é o seu ramo de atuação e repetir essa imagem para ficar cravada no inconsciente do público.
- Microsoft atua em software e games
- McDonalds fica com o fast-food engordativo
- Google organiza as informações do mundo de forma relevante
- Disney entretém crianças (e adultos)
- Gilette ajuda homens a se barbear
Nada de novo até aqui.
Mas e a Virgin?
A empresa de Richard Branson é um estranho no ninho dentro das maiores marcas do mundo.
Quando li o Losing My Virginity, Business Stripped Bare e o A Ousadia de Ser Líder (links afiliados), fiquei encantado com a forma como esse empreendedor coloca uma energia pessoal enorme em aproveitar nichos mal explorados pelas grandes corporações.
A Virgin é aquela empresa que começa pequeno, com baixas chances de sobreviver à competição feroz de dinossauros acomodados. E encontra seu nicho, seja na área de aviação, academias de ginástica, telefonia celular, bebidas, serviços financeiros e o que mais o time de Branson achar que vale a pena investir e oferecer algo melhor para o público.
Apesar da aparente dispersão, existe um mantra consistente e focado por trás das ações da Virgin. É a “experiência Virgin”, a sensação de viver um certo estilo de vida. De desafiar e ousar. De fazer a diferença nos pequenos detalhes. Existe muita boa fé e muito apoio no nome Virgin.
Lembro de uma vez que estava conversando com o Nizan Guanaes na Câmara de Comércio França-Brasil e ele me disse que a marca que tem a maior aceitação global é “Brasil”. Que ao dizer o nome do nosso país, surgem emoções e sorrisos em toda parte. E que ninguém mais goza desse privilégio unânime.
Mesmo com todos os nossos problemas, isso ainda é verdade. Percebo isso em todos os países por onde costumo viajar. Brasil é sinônimo de alegria, de algo que vai muito além dos clichês de futebol, da Garota de Ipanema e do cafezinho e que eu não conseguiria descrever neste rápido post.
Mas voltando à Virgin.
É exatamente o processo de brasilidade que o Richard Branson e equipe colocam à marca Virgin. É um certificado de garantia de que algo fora de série está por vir.
É isso o que eu quero para a Arata Academy. Que o nome e a marca sejam apenas um indicador de uma experiência que não tem preço. Em breve vamos montar mais uma turma para o curso A Classe Alta. Será mais um passo para continuar construindo essa marca.